terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
SKATE na ÁFRICA: vamos ao Quênia !
A República do Quénia (Jamhuri ya Kenya)é conhecida por seus corredores e corredoras. Mas deixando de lado aquela velha e rídicula história de que "ahhh...são acostumados a fugir de leões" que muitas vezes ouvimos por aí, além dos recordes e medalhas dos velocistas e fundistas africanos, este ano muito se falou sobre o passado de Obama e seus ancestrais quenianos. Apesar de que ele não nasceu lá, nunca viveu lá e só pisou por lá três vezes... mas tudo bem... Apenas registramos a repercussão da mídia internacional.
ATé mesmo o pequeno vilarejo de Kogelo, onde nasceu o pai de Obama, recebe repórteres do mundo todo acompanhando as reaçõesda populaçãolocal, muito entusiasmada (eu diria iludida) com a eleição e posse de Obama.
E agora ainda tem o furo da notícia que é o "meio-irmão" de Obama, o mais famoso ganja man dos telejornais atualmente: foi preso com um baseado, é o que diz a polícia. George Obama - que nunca viveu com Barack e nem foi assistir à posse - nega a versão e diz ter sido retirado de sua casa, numa favela em Nairóbi, sem saber porquê. No meio de tudo isso vale lembrar a instabilidade política vivida por lá; eleições questionadas pro fraudes geraram violência nos últimos meses e a família (ou o clã) ao qual pertencem os Obama de lá, pertencem ao grupo que questiona a legitimidade do novo governante. (leia mais sobre Georgeaqui e aqui)
Mas e o SKATE? O carrinho também sofre com isso. Pelas condições sócio-econômicas do país não existe pista nem apoio. Alguns lugares do continente africano recebem donativos de instituições como a Tony Hawk's foudation e conseguem manter viva a chama do "board".
Falando nisso, na "soul skater" que tanto queremos manter viva, descobri a história de um cara chamado Kevin; único sobrevivente da sua família, em Nairóbi, vítimas dos conflitos após as eleições, ele tem se dedicado a ensinar as crianças a andar de skate e tenta resgatar a juventude atravéz do esporte; diminuindo um pouco o cenário de violência.
Em geral não existem empresas. Para gastar os "xelins" tão suados só em material importado... Achamos um skate bem das ruas mesmo, que das dificuldades nos deixa uma pequena mostra na sessão que veremos a seguir (destaque para Pal jun)...
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